Pastor Júnior Tércio. Foto: Daniel Robles - Lula. Foto: Sérgio Lima/Poder360

Na Alepe, Pastor Júnior Tércio classifica como “censura” uma possível regulamentação das redes sociais por parte do Governo Federal


Na quinta (09) o deputado Pastor Júnior Tércio (PP), em pronunciamento durante Reunião Plenária na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), classificou como “censura” uma possível regulamentação das redes sociais por parte do Governo Federal.

O parlamentar considerou que a “agonia do presidente Lula para controlar as mídias sociais” se dá, entre outros motivos, por causa do crescimento do bolsonarismo na grande rede desde as eleições de 2022. A evolução foi constatada pela agência .MAP e chegou a ser destaque em vários jornais, inclusive na Folha de S.Paulo no domingo (5).


Segundo o levantamento, em fevereiro, perfis de direita teriam conquistado 30,7% do engajamento, mapeado por meio de curtidas e comentários no Twitter e no Facebook. Além disso, 87% das páginas se posicionavam como bolsonaristas, fomentando, assim, a forte presença digital de Jair Bolsonaro. Ainda pelo relatório, em 3,17 milhões de publicações que o mencionavam, o ex-presidente recebeu 41,9% de aprovação.  

Para Júnior, a regulamentação prejudicaria as conquistas constitucionais e a liberdade de expressão do povo. “Deixo aqui o sentimento de preocupação, mas, louvado seja Deus, temos maioria no Congresso. Nossos representantes não vão deixar que seja exercido o controle sobre as redes sociais”, garantiu o deputado. 


Desmobilização da esquerda… Em queda desde outubro, os perfis de esquerda perdem espaço mês após mês e tiveram 13% de participação no total, diz o estudo. Mencionado em 4,6 milhões de publicações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve aprovação em 54% dos comentários, faixa que se mantém desde setembro.


10/03/2023 às 11:09 – Por Andros Silva

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