Foto: Tasso Marcelo / Agência Estado

E num dia como hoje perdíamos Chico Science. Já se passaram 26 anos sem a figura que revolucionou a cena cultural pernambucana


Foi num dia como hoje, em 1997, com Olinda e Recife fervendo em prévias, que chegava a triste notícia, Chico Science, cantor e compositor pernambucano, havia morrido em acidente automobilístico na região do Complexo de Salgadinho, divisa das cidades irmãs, que tanto propagou em suas letras. Naquele momento, a música brasileira perdia uma figura a qual revolucionou a cena cultural pernambucana, cerca de um mês antes de completar 31 anos.

“Chico começava a decolar, estava com mil projetos, teve um reconhecimento internacional muito rápido, numa época em que a música brasileira que se conhecia lá fora era a bossa nova”, comentou certa vez o escritor e jornalista José Teles, autor do livro Do Frevo ao Maguebeat, que viveu toda a efervescência, os tempos áureos do Movimento Mangue.


O Fiat Uno branco, placas KHH-7486 (de Recife), que o artista estava usando, chocou-se em um poste. Ele estava sozinho no carro. O acidente aconteceu exatamente às 18h30. Science deu entrada no Hospital da Restauração às 20h. Chegou morto e foi reconhecido por parentes.

Em 2023 vive na memória dos brasileiros e, principalmente, dos pernambucanos que tiveram o privilégio de ver e viver a inovação que ele causou neste Estado e no Brasil.


02/02/2023 às 11:04 – Por Andros Silva

Compartilhe essa matéria, escolha uma rede abaixo.

Check Also

Show gratuito de circo para a criançada e horário especial no feriado de 1º de maio no RioMar Recife

Foto: Arnaldo Carvalho