É hilário ver João Campos e outros nomes do PSB atacando a governadora Raquel Lyra depois das cenas de selvageria antes do jogo entre Santa Cruz e Sport, no último sábado. Agora querem dar lição de moral? Logo eles, que passaram anos no comando de Pernambuco e pouco, ou quase nada, fizeram para impedir que o futebol pernambucano virasse palco de guerra.
Na gestão de Paulo Câmara, também do PSB e afilhado político do falecido Eduardo Campos, pai de João, cenas grotescas como essa se repetiram diversas vezes.
Quem não lembra de 2014, quando o torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, foi morto de forma covarde após ser atingido por um vaso sanitário arremessado do anel superior do Arruda? Além dele, outros três torcedores ficaram feridos. E o que foi feito para mudar essa realidade? Até no próprio governo de Eduardo a situação já era crítica.
Diante do caos, João e companhia querem apontar dedos. Mas, antes de falarem do presente, deveriam olhar para o próprio passado e reconhecer a inércia de seus governos diante da violência nas ruas, originada nos estádios. Críticas são válidas, mas precisam vir de quem tem moral para fazê-las.
04/02/2025 às 11:38 – Por Andros Silva