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Vices-prefeitos pré-candidatos e suas críticas às gestões às quais pertencem


É intrigante observar como alguns vices-prefeitos, que agora se lançam como pré-candidatos à prefeitura de suas respectivas cidades, têm sido incisivos em suas críticas à gestão da qual ainda pertencem.

Márcio Botelho, vice de Lupércio em Olinda, não tem economizado palavras ao apontar as deficiências da atual administração da Marim Dos Caetés. Da mesma forma, o cantor e vice de Marcelo Gouveia em Paudalho, André Viana, recentemente teve desentendimentos com seu antigo companheiro de trabalho. Agora, Tião de Barros, vice-prefeito de Rio Formoso, também está fazendo críticas públicas à sua prefeita, Isabel Hacker.

“O anseio da população por uma mudança na direção administrativa é evidente e claro. No último ano, perdemos 3.700 residentes devido à falta de oportunidades de emprego, ressaltando a necessidade de aproveitarmos nosso vasto potencial turístico, que inclui belezas naturais, manguezais, gastronomia e cultura”, afirmou Tião, que recentemente recebeu o apoio dos deputados federais Eduardo e Lula da Fonte, bem como dos deputados estaduais Jeferson Timóteo e Pastor Cleiton Collins em sua pré-candidatura, como mostra a foto de divulgação.

Entretanto, a ironia não pode ser ignorada, ao menos, não por mim. Ao criticarem aqueles que ocupam a cadeira principal da prefeitura, esses vice-prefeitos, por sua vez, se autoavaliaram, afinal estiveram diretamente envolvidos na gestão municipal nos últimos quatro anos.

A impressão que fica ao acompanhar essas críticas é que os vice-prefeitos foram meros figurantes, incapazes de efetuar mudanças significativas nos problemas que agora apontam com veemência. Existe um ditado popular que diz: “Vice não manda em nada”, o comportamento de alguns tem colaborado para reforçar essa crença.



10/10/2023 às 10:40 – Por Andros Silva

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