Sileno Guedes. Foto: Wesley D'Almeida - Marcelo Castro. Foto: Lucas Dias/GP1

Sileno Guedes está confiante nas promessas de Lula. O Relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual, Marcelo Castro, falou as alternativas

O deputado estadual eleito e presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, está mesmo confiante que Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente, cumprirá as promessas feitas durante a campanha. Por esses dias Guedes fez questão de tecer elogios a algumas diretrizes para a área social que estão sendo avaliadas pela equipe de transição, sob coordenação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

“Feliz com os primeiros indicativos para a área social, que deve ter o Bolsa Família de volta, com R$ 600 mantidos, além de R$ 150 a mais por criança de 0 a 6 anos entre as famílias beneficiárias. É enxergando os mais vulneráveis que a gente vai diminuir as desigualdades”, comentou o dirigente socialista.

Em entrevista ao Globo, publicada no início deste mês, o Relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, o senador Marcelo Castro, falou sobre a possibilidade e não se mostrou tão confiante assim. Ele estimou naquele momento que o impacto da manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e a promessa de R$ 150 a mães com crianças abaixo de seis anos de idade chegaria a R$ 70 bilhões.

“Não há espaço orçamentário, e ponto final. Para serem atendidas as demandas, teremos de procurar uma alternativa“, afirmou de forma categórica o relator.

Todavia, depois de reunião realizada ontem com Geraldo Alckmin, coordenador da equipe de transição do Governo Federal, parece que a tal alternativa foi encontrada. Relator e vice disserem que para abrir espaço orçamentário e cumprir as promessas de campanha de Luiz Inácio será necessária a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). No encontro, foi estabelecido como prioridade realizar todos os esforços e negociações possíveis para que o Auxílio Brasil de R$ 600 continue sendo pago a partir de janeiro do ano que vem.

O encaminhamento da PEC, entretanto, ainda depende de um sinal verde de Lula. “O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, me pediu para adiarmos a reunião de apresentação da PEC da Transição, que estava marcada para esta quarta (9). Segundo ele, a proposta será levada primeiro ao presidente Lula. Irei aguardar a definição de nova data para o encontro”, escreveu Castro em seu perfil no Twitter na noite da terça. Para ele o “espírito da PEC” será o de garantir programas sociais “indispensáveis e inadiáveis”.

“Vou fazer uma previsão aqui, essa PEC vai ser aprovada por unanimidade da Câmara e do Senado”, profetiza o relator-geral. O Blog segue aguardando e consultando os mais próximos em busca de spoilers dos novos capítulos.


09/11/2022 às 10:22 – Por Andros Silva

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