A Câmara de Vereadores de Jaboatão realizou nesta quinta-feira (31) uma sessão de extrema importância para a votação das contas do ex-prefeito Anderson Ferreira. No entanto, como já é de costume, a assessoria de imprensa da instituição não fez a cortesia de convidar o nosso blog, que desempenha um papel jornalístico, para cobrir esse evento de significativa relevância. Além disso, não é possível encontrar informações consistentes sobre eventos recorrentes no site oficial da Câmara ou em sua conta oficial no Instagram. O envio de informações oficiais e detalhadas sobre o que ocorre na Casa Legislativa via e-mail sempre foi ausente.
Esse cenário levanta questionamentos sobre a transparência e a abertura da Câmara de Vereadores para a imprensa e, consequentemente, para a população. O presidente da Casa Legislativa, Adeildo da Igreja, deveria considerar a necessidade de uma mudança nesse comportamento. A omissão de informações e a exclusão da imprensa podem ser interpretadas como tentativas de distanciar os cidadãos dos acontecimentos que ocorrem na instituição que deveria ser a representação da vontade popular.
Uma imprensa atuante é essencial para a democracia e para a prestação de contas do Poder Público. Portanto, é fundamental que as instituições governamentais, como a Câmara de Vereadores, assegurem um acesso transparente e justo à informação, de forma a permitir que a sociedade esteja informada e possa exercer seu papel de fiscalização de maneira eficaz. Esperamos que medidas sejam tomadas para corrigir essa lacuna e que a Câmara reafirme seu compromisso com a transparência e a participação cidadã via os veículos de comunicação.
Já é mais que necessário que a Vidal de Negreiros, assim como outras casas legislativas, comece a transmitir ao vivo por meio do Youtube os eventos que ocorrem dentro de suas instalações.
Sem firulas – A sessão realizada nesta quinta-feira (31) foi marcada por considerável turbulência, com discursos inflamados vindos tanto dos parlamentares da base governista quanto da oposição. A situação chegou a um ponto surpreendente quando se observaram até mesmo inscrições obscenas desenhadas nas cédulas de votação. De acordo com informações, um dos parlamentares desenhou a imagem de um órgão genital masculino, numa atitude de deboche e desrespeito com a sessão.
Essa conduta, conforme expressa pelo jornalista Boris Casoy, é “uma vergonha”.
31/08/2023 às 19:38 – Por Andros Silva