André Ferreira e Gilson Machado: Fotos: Divulgação

Nova fase da briga entre os Ferreiras e Machados: Acusações e alfinetadas apimentam o conflito

A disputa entre os Ferreiras e os Machados esquentou de vez, com André Ferreira lançando novos ataques a Gilson Machado. Em entrevista a um blog local, o deputado federal não poupou críticas e descreveu o ex-ministro do Turismo como “egocêntrico e patético”. Eita!

Gilson tem repetido que não recebeu apoio financeiro do PL, presidido no estado por Anderson Ferreira, irmão gêmeo de André, para sua campanha nem para a de seu filho, eleito vereador do Recife com 16.095 votos. André reagiu e questionou: “Quem pagou as bandeiras, os advogados, a militância e os programas eleitorais?”. Ele afirmou que Gilson, então candidato à prefeitura do Recife, recebeu do partido a maior cota de campanha no estado, mais de R$ 6 milhões, e ainda cutucou, dizendo que o sanfoneiro, ao contrário dos outros bolsonaristas, “é um criador de problemas para todos, só pensa nele”. Vixi!

Gilson Machado não deixou por menos e respondeu à altura: “É no mínimo estranho e contraditório ver a postura bipolar de André Ferreira. Em várias entrevistas, ele me elogiou e me colocou como um dos majoritários do nosso partido. Agora, decide se referir a mim de maneira ofensiva, tosca, parecida com o seu próprio biotipo”, disparou.

O fiel escudeiro de Jair Bolsonaro não poupou críticas à lealdade de André ao bolsonarismo. Ele destacou que o deputado votou pela prisão de Daniel Silveira e apoiou a volta do imposto DPVAT, decisões que, segundo ele, contrariam diretamente as orientações do capitão. Gilson também mencionou que André destinou mais de R$ 1,2 milhão do fundo eleitoral do partido para o cunhado vereador. “Muitos já o comparam a Joice Hasselmann, que depois de surfar na onda bolsonarista, despencou para apenas 13 mil votos em 2022 e nem conseguiu o mandato de vereadora em 2024. Quem sabe André Ferreira não acabe virando o ‘André Hasselmann’ de Pernambuco”, comentou em tom jocoso.

Finalizando, Gilson acusou André de usar o nome de Bolsonaro conforme a conveniência, inclusive subindo em palanques com aliados de Lula, como em Sairé e Gravatá. “Essa postura dúbia e de conveniência política não tem mais espaço junto aos conservadores esclarecidos”, alfinetou Machado.

Como toda boa série, parece que essa está longe de terminar. Prepare a pipoca, porque a maratona pode estar só começando!



08/11/2024 às 09:56 – Por Andros Silva

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