Gleide Ângelo, deputada estadual do PSB, dedicou a sua agenda ontem (5), para visitar Jaboatão dos Guararapes. No roteiro estava uma entrevista a Rádio Cidadania FM, onde conversou com o radialista Chico Lucena, no programa Show da Comunidade, no ar de segunda a sexta sempre a partir das 9h.
Em determinado momento da conversa, Gleide tocou num assunto importante, talvez por saber como é forte esse comportamento em Jaboatão: “O vereador não representa apenas o bairro. Independente de quem votou nele ou não, ele está lá para representar o município”, disse ela. É que na cidade, os parlamentares tem a “cultura” de requerer “melhorias”, como eles chamam, apenas para suas comunidades, locais onde tiveram o maior número de votos, o que chamamos de reduto eleitoral.
A coisa é séria… O cidadão vai solicitar uma “ajuda” para o parlamentar, como pedir que ele use sua influência junto ao Pode Executivo para tapar buracos numa determinada rua, ou uma máquina para fazer serviços de terraplanagem, se a localidade não for a qual ele costuma atuar, solta logo um vergonhoso: “não é minha área”, no ouvido do contribuinte. É como se o vereador dividisse a cidade em pequenos territórios, tendo limites para exercer sua função.
Em tempo… Dizem que o prefeito tende a dá preferência aos pedidos dos seus vereadores, ou seja, se a tal área não tem um representante com mandato, ou um líder comunitário alinhado as ideias do chefe do Poder Executivo municipal, terá que ter paciência para esperar, ou contar com a ajuda da imprensa, essa segunda opção costuma resolver o problema também.
06/08/2021 às 09:53 – Por Andros Silva