A abertura dos trabalhos legislativos de 2025, nesta segunda-feira (03), no Recife, foi marcada por uma interação direta entre o vereador Eduardo Moura, da oposição, e o prefeito João Campos. O motivo do confronto? A denúncia de que integrantes da bancada oposicionista foram barrados ao tentar fiscalizar obras realizadas pela prefeitura.
Com o celular em mãos, Moura, que também é jornalista, abordou João Campos na Câmara e buscou esclarecimentos sobre a situação. A cena ocorreu diante do olhar atento do secretário de Comunicação da gestão, Gilberto Prazeres, que, embora usualmente atue como escudo do prefeito em momentos difíceis, ficou em silêncio durante o episódio.
João Campos, com um sorriso sutil, respondeu de forma rápida e sem muitos detalhes. A justificativa, protocolar e previsível, visou evitar maiores polêmicas. “Há um procedimento para vistoriar a obra, para fiscalizar, inclusive com necessidade de EPI (Equipamento de Proteção Individual), com agendamento. São empresas privadas que realizam a obra”, afirmou. Para suavizar a situação, o prefeito ainda acrescentou que “a Câmara, inclusive, está formando uma comissão para fazer esse acompanhamento, e o senhor vai poder ir”.
A resposta não convenceu muitos dos seguidores de Moura, que logo expressaram suas opiniões. Um deles resumiu a insatisfação da oposição com uma frase certeira: “Se tiver que agendar, não é fiscalizar, é visita.” E, como era de se esperar, muitos concordaram.
03/02/2025 às 16:02 – Por Andros Silva