Em meio aos preparativos para o Carnaval, a segurança pública em Pernambuco enfrenta um desafio considerável, marcado pela ausência de câmeras de videomonitoramento em locais estratégicos de quatro das maiores cidades do estado: Recife, Olinda, Caruaru e Petrolina. O governo pernambucano, liderado por Raquel Lyra, está diante de críticas e crescentes preocupações.
O fato de não contar com câmeras de segurança durante o período festivo é questionável, dada a importância desses dispositivos para a prevenção e resposta a crimes, garantindo a segurança dos foliões. O cenário se complica ainda mais com a ameaça de paralisação dos policiais civis, anunciada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). A paralisação de advertência, iniciada às 7h desta quarta-feira (24) e com duração de 24 horas, projeta uma sombra preocupante sobre o efetivo policial durante os dias de folia.
Entre as principais reivindicações dos policiais estão melhorias salariais e condições de trabalho nas delegacias. A abertura de uma mesa de negociação com o governo é considerada uma necessidade urgente para resolver as demandas pendentes e garantir um ambiente laboral mais adequado para os profissionais de segurança.
A conjuntura crítica evidencia a importância de uma gestão eficaz na segurança pública, não apenas durante eventos de grande porte como o Carnaval, mas de maneira contínua, diante dos relatos diários de roubos, furtos e assassinatos no estado. O governo precisa responder prontamente às demandas dos policiais civis e reavaliar comportamentos que levaram à ausência do videomonitoramento, visando assegurar a tranquilidade e a ordem não apenas durante uma das festas mais emblemáticas do calendário pernambucano, mas também no dia a dia do cidadão.
24/01/2024 às 12:41 – Por Andros Silva