A terra não foi feita só para nossa geração. Ela tem serventia transgeracional e precisa ser conservada para não serem deserdadas as gerações futuras.
Não seria de bom tom que nos transformássemos na última povoação do planeta, no ponto final da história. Devastamos demasiado e egoisticamente os recursos naturais disponíveis para a vida terrena. Quase não resta o de que sobrevivermos.
O orbe terrestre foi escalpelado da cobertura verde, nos diversos biomas, abeirando-se da desertificação porque as fontes de água secam sem sua existência, os rios se desperenizam, parte dos leitos submetida a inclemência do sol. O ar que respiramos se adensa, chega aos pulmões impregnado pelo calor e o
fumaceiro dos incêndios de combustão espontânea ou criminosa.
A pior queima é a dos combustíveis fósseis, maior contribuinte do efeito estufa. Plantemos árvores, solidariamente, bilhões talvez, trilhões delas. Reflorestemos o mundo, restituindo-lhe a pujança e a verdura da juventude. Produzamos água limpa, potável, e aprendamos a usar e armazenar esse bem, tão necessário e tão finito, de modo a não sofrer perigo de extinção.
Os desertos podem florir, enverdecer, repovoar-se de vida, como devem ter sido noseu amanhecer. Façamos, urgente, a substituição da energia poluente, obtida pela queima dos combustíveis fósseis, e entremos, sem receio de mudar, na transição saudável para as energias limpas e renováveis. A natureza sorrirá para os nossos cuidados e será grata.

José de Siqueira Silva é Coronel da reserva da PMPE
Mestre em Direito pela UFPE e Professor de Direito Penal
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26/11/2025 às 16:08
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