Em Ipojuca, o afastamento do presidente da Câmara, Deoclécio Lira, do Republicanos, tem sido o assunto do momento. Ele está sendo investigado por suspeita de liderar um esquema de “rachadinhas”, em que servidores devolvem parte de seus salários para chefes ou pessoas responsáveis pela coleta dos valores.
De acordo com informações do G1, Deoclécio e outros 13 funcionários de seu gabinete foram afastados por ordem da Justiça de Pernambuco, numa medida cautelar. Reeleito em 2024, Deoclécio integra a equipe de transição do prefeito eleito Carlos Santana, responsável por levantar informações sobre a situação da Prefeitura para orientar as primeiras decisões da nova gestão. O vereador também foi cotado para disputar a Prefeitura de Ipojuca pelo PT neste ano, tendo se reunido com o Ministro das Relações Exteriores, Alexandre Padilha.
A operação, chamada “Fetta”, que significa “fatiado” em latim, foi deflagrada pela Polícia Civil na terça-feira, dia 5. Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, nossa querida cidade. Juazeiro, na Bahia, também foi alvo. Todos os endereços estariam ligados a Deoclécio, segundo o Diário de Pernambuco.
Ainda segundo o Diário, além de Deoclécio, seu filho Igor Lira e Josenildo Júnior, secretário-geral da Câmara, também fariam parte do suposto esquema. Tanto o G1 quanto o Diário de Pernambuco tentaram contato com o vereador e com a Câmara de Ipojuca, mas até o momento não obtiveram retorno.
07/11/2024 às 13:33 – Por Andros Silva