A deputada estadual Priscila Krause, agora ex-Democratas e sem partido, explicou que a fusão entre o PSL, antiga casa do presidente Jair Bolsonaro, e o DEM, sigla que tem Mendonça Filho como presidente em Pernambuco e Miguel Coelho, prefeito de Petrolina como pré-candidato ao Governo do Estado, foi o fator dominante que levou a sua saída da agremiação partidária.
“A partir da fusão eu parei de me sentir em casa, eu parei de me sentir à vontade. Então, a fusão foi preponderante na minha decisão de deixar a legenda. Na verdade, a partir do momento que ela deixar de existir eu não farei parte do União Brasil. Não era o que sonhava para o meu partido. Foi um processo em que eu não participei dele, não construí, não fui ouvida”, explicou a parlamentar.
Com o nome cotado para ser vice numa chapa encabeçada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), ao Governo de Pernambuco e Anderson Ferreira (PL), prefeito do Jaboatão ao Senado, Priscila, ao falar sobre o assunto, contou que ainda “não tem um entendimento nesse sentido”.
“A gente está respeitando todas as etapas do processo. Eles já iniciaram um movimento chamado ‘Levanta Pernambuco’, que está andando o Estado, discutindo os problemas, ouvindo as pessoas, é um movimento de escuta para ver de perto realidades que são relatadas. E me junto, por uma convergência natural e anterior a esse processo, a esse movimento, para andar de maneira mais tranquila, sem as amarras partidárias, pelo Estado junto com eles, e depois tenho outra etapa a cumprir, a etapa do meu destino partidário”, salientou.
11/11/2021 às 16:22 – Por Andros Silva