Caso a proposta do Governo do Estado seja aprovada pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), a tarifa do Anel A subirá de R$ 3,75 para R$ 4,10, enquanto a B custará R$ 5,61. Para o deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC), que se manifestou sobre o assunto nesta segunda-feira (7), o aumento “é um reajuste que não se justifica.”
Ele lembrou da deficiência oferecida pelo serviço do Grande Recife Consórcio de Transporte, que coloca nas ruas ônibus quentes, que necessitam de climatização. A falta da pontualidade das viagens e a lotação dos veículos, que não diminuíram desde o enfrentamento ao Coronavírus, também foram lembradas pelo político.
Outro ponto levantado pelo deputado é que um reajuste de 9,69%, afetará, sem dúvidas, os trabalhadores e empregadores, que enfrentam um cenário de dificuldades nos últimos anos, principalmente desde o início da já citada pandemia da Covid-19.
“Propor um aumento da passagem do transporte público em aproximadamente 10% mostra o tamanho da insensibilidade do Governo do Estado com o cidadão que sai de casa todo dia para trabalhar ou em busca do emprego. Sou contra esse reajuste tão elevado. É um reajuste que não se justifica. A população precisa de viagens eficientes e seguras, mas o que recebe é um serviço ruim e caro, o que acaba afastando a população desse tipo de serviço. O Governo tem que olhar mais para o trabalhador e repensar o transporte público na Região Metropolitana“, cravou Florêncio.
07/02/2022 às 11:43 – Por Andros Silva
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