Imagem da Pré-COP, em Brasília, que contou com 67 países. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Estadão

A COP 30, a poluição ambiental e as alterações climáticas

A COP 30 manifesta-se como preocupação das Nações Unidas e no caso do Brasil, em especial do Instituto Chico Mendes, com a degradação ambiental provocando fenômenos climáticos nunca vistos como o furacão Melissa, a seca do Rio Amazonas, os maremotos e as erupções vulcânicas frequentes.

Em nome do progresso, iniciamos a destruição do mundo. O que era verde foi cortado, triturado, transformado em carvão, aquecimento das caldeiras, movimento das máquinas e motores. A poeira das cinzas serve só para vedar os pulmões, diluir-se no ar, empretecendo a atmosfera, engrossando a consistência dos ventos com partículas estranhas, aquecendo a superfície terrena, criando o efeito estufa.

Caldeirão quente derrete geleiras milenares terrestres, aumenta o nível da superfície dos mares. As grandes potências mundiais esbaldaram-se no fumaceiro de suas chaminés, na intoxicação das águas com resíduos industriais, acarretando morticínio de peixes, sua imprestabilidade para o consumo, aumentando a fome proteica do planeta.


O progresso tornou-se indispensável ao nosso conforto e bem-estar, mas ameaça a humanidade por consequências insuportáveis. Dor do parto ensinando a parturição. Precisamos reconstruir a verdura das matas de antigamente, plantando e replantando bilhões, talvez trilhões de árvores mundo afora.

A molhação do solo por fontes perecidas na desertificação renascerá com águas límpidas, frescas e potáveis, se fizermos o dever de casa reflorestando os desertos que provocamos, tornando-os agricultáveis. Ciência e tecnologia ensinam a produzir energia limpa, renovável, substituindo a oriunda de combustíveis fósseis, poluentes.

Correntezas e quedas d’água, calor do sol, mobilidade dos ventos, temos abundantes, entre outras fontes, só carecemos saber e querer usar. Enfermamos a terra e a internamos em UTI hospitalar, mas ainda temos tratamento para torná-la saudável, fazê-la escapar. Até a flatulência do gado bovino aprendemos a conter. Coitados dos bois, pagam o pato com o flato poluente interditado.

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José de Siqueira Silva é Coronel da reserva da PMPE
Mestre em Direito pela UFPE e Professor de Direito Penal

Contato: jsiqueirajr@yahoo.com.br
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31/10/2025 às 18:45

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