A gestão de Lucielle Laurentino em Bezerros tem surpreendido com suas inúmeras exigências para a cobertura do Carnaval, ao ponto de parecer que estão prestes a contratar os profissionais da imprensa em vez de simplesmente aproveitar o espaço valioso de seus veículos para promover o evento.
Bastaria um processo simples, como preencher um formulário, apresentar o tempo de atuação do veículo, enviar fotos para o crachá e algumas informações básicas, entre elas, nome do responsável e o link do site ou blog em caso de mídia online, como o nosso, em vez de exigir toda uma série de cópias de documentos em PDF, incluindo as imagens do RG e CPF, com comprovante de residência que “comprove o domicílio da sede da empresa”, uma vez que blogs se fazem de qualquer lugar, usando apenas um bom aparelho celular. ¡Dios mío!
O absurdo atinge seu ápice quando, mesmo credenciados, os comunicadores só terão acesso às áreas de backstage, front stage, camarote da acessibilidade, área de imprensa, entre outras, mediante prévia autorização da Gerência de Comunicação, ou acompanhado de um profissional da Comunicação Institucional. Estamos no jardim de infância, onde não podemos caminhar sozinhos? Cadê a nossa liberdade para ir e vir, de trabalhar em paz?
E não para por aí? Não, meu querido leitor. Entrevistas com artistas, autoridades, prefeita, vice-prefeita e os secretários municipais estão sujeitas ao mesmo procedimento, com indicação de pauta e respectivo dia agendado com antecedência. Meu São Francisco de Sales!
A título de comparação, os procedimentos e exigências ultrapassam e muito até mesmo as da capital Recife. Ou a gestão se considera excessivamente importante ou demonstra clara inexperiência na organização de eventos dessa magnitude.
É fundamental que a administração municipal reveja suas práticas para garantir uma cobertura mais inclusiva e eficaz do Carnaval, em vez de impor barreiras desnecessárias que possam prejudicar a divulgação e o sucesso da festividade. No Carnaval do Papangu, como sou um amante da cultura pernambucana, só participarei como folião, mas como profissional, não. Afasta de mim esse cálice.
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25/01/2024 às 14:40 – Por Andros Silva