Em 21 de junho, Lira participou de um ato de filiação ao Partido Socialista Brasileiro. Foto: Reprodução

JC lembra que o presidente do MLTT, responsável por levar cerca de 200 famílias sem teto para ocupar o Conjunto Vila do Mar, é pré-candidato a vereador em 2024 pelo PSB


O Jornal do Commercio relembrou, em publicação no final da tarde desta segunda-feira (24), que David Lira, presidente do Movimento de Luta por Teto e Trabalho (MLTT), responsável por levar cerca de 200 famílias sem teto para a ocupação do Conjunto Vila do Mar, na madrugada desta segunda, é pré-candidato a vereador pelo PSB nas eleições de 2024.

Em 21 de junho, Lira participou de um ato de filiação ao Partido Socialista Brasileiro, que contou com a presença do deputado estadual e presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, o ex-deputado João Fernando Coutinho, representando o deputado federal Pedro Campos, a Secretária Nacional da Mulher do PSB, Dora Pires, e do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes.

Habitacional Vila do Mar, interditado há 14 anos, em Jaboatão dos Guararapes – Foto: Reprodução/TV Jornal

Na mesma publicação, moradores de Jardim Monte Verde, em Jaboatão dos Guararapes, negaram qualquer ligação com a ocupação no habitacional interditado. O nome de Jardim Monte Verde foi citado pelas lideranças do Movimento de Luta por Teto e Trabalho (MLTT) como nome para a ação de ocupação. De acordo com o MLTT, a ocupação foi nomeada “Ocupação Jardim Monte Verde” em “homenagem aos moradores que perderam a vida pela falta de políticas públicas de inclusão social e moradia digna”.

Há pouco, no meio da noite, o Portal Hoje Pernambuco noticiou que representantes da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, juntamente com a defesa civil do município, ao realizarem uma visita ao local, foram impedidos pelo líder do movimento de ingressar no recinto.

Representantes da Prefeitura foram impedidos pelo líder do movimento de ingressar no recinto. Foto: Portal Hoje Pernambuco

O habitacional, localizado no bairro de Piedade, Jaboatão, foi interditado em 2009 pelo ITEP, que identificou afundamento das edificações. Dos três blocos, dois foram classificados como de risco alto e outro de risco médio.

Nas redes sociais, uma moradora de Jardim Monte Verde acusou o movimento de estar se aproveitando da tragédia do seu bairro para fazer uma ocupação ilegal. “Que falta de empatia com os parentes que perderam seus familiares e seus lares”, escreveu. O relato também ganhou espaço no JC.



24/07/2023 às 21:32 – Por Andros Silva

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