Foto: Nuno Veiga/Pool/Agência Lusa

Papa Francisco foi convocado para exercer o ministério religioso no Paraíso

Francisco mostrou-se incansável no exercício terreno do ministério religioso. Sem preconceito, inclusivo, tratou a todos como filhos do Senhor e jamais pretendeu que o catolicismo fosse o caminho único e de maior excelência para seguir a Deus, lembrado de que A Casa do Pai tem várias moradas e, portanto, diversos percursos para acessá-la.

Como sacerdote humano chegou a hora de Francisco terminar o papado, inscrevendo-se na história como grande pacifista, devotado apascentador de almas, intimorato combatente das injustiças. De fé inabalável no todo poderoso, dedicou-se a ser intérprete dos evangelhos na busca permanente de entender e revelar à humanidade o seu verdadeiro significado.


A carne, o invólucro perecível de Francisco, desveste-lhe o espírito iluminado, imortal, aproximando-o do Senhor. Na cegueira e no obscurantismo de nossa ignorância pranteamos a partida do pastor querido, transportado ao infinito da eternidade.

Ele, entretanto, um octogenário, conserva o sorriso de uma criança, nada triste, curioso e alegre como sempre, na espera de servir melhor aos que sofrem, conciliar com maior eficiência os que se agridem, se odeiam, se desentendem, ensinando-os que a paz, o amor, a harmonia devem prevalecer como benefício que se fortalece no crescimento e na vitória do bem sobre o mal.

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José de Siqueira Silva é Coronel da reserva da PMPE
Mestre em Direito pela UFPE e Professor de Direito Penal

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23/04/2025 às 06:00

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