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Com a chegada do Carnaval, relembro um episódio divertido com o prefeito Mano Medeiros, ocorrido no Baile Municipal de Jaboatão, em 2024. Durante o evento, ao notar a tatuagem da bandeira de Pernambuco no meu braço esquerdo, Mano elogiou o desenho e sugeriu, em tom de brincadeira, que eu tatuasse também a bandeira do nosso município.
Aproveitando o momento, lancei um desafio: “Se o prefeito fizer, eu também faço.” Para minha surpresa, Mano aceitou na hora. Ele chamou a equipe de comunicação da Prefeitura, que estava cobrindo o evento, e gravamos ali mesmo um vídeo anunciando a “brincadeira séria”. A ideia era publicar o material nas redes sociais mais adiante, quando chegasse o momento de irmos ao estúdio para fazer as tatuagens. O combinado era que cada um tatuasse um desenho diferente, mas com o símbolo de Jaboatão como destaque.
Poucos dias depois, Mano me apresentou o esboço do desenho que planejava fazer e chegou a agendar data e horário com o tatuador. No entanto, com o avanço da campanha eleitoral, a ideia foi esfriando. Fazer a tatuagem naquele momento significaria enfrentar o sol, o suor e os abraços contínuos da rotina eleitoral — algo difícil para quem estaria com uma “ferida aberta” na pele.
Desde então, nunca mais conversamos sobre o assunto. Não sei se Mano ainda tem a intenção que demonstrou naquele período, mas seria, sem dúvidas, um gesto único e inusitado, talvez até inédito no Brasil. Não me lembro de nenhum prefeito que tenha tatuado a bandeira do município que governa, considerando levar para a vida a maior marca da cidade.
09/01/2025 às 20:19 – Por Andros Silva
