O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, cobrou respostas da Compesa durante um encontro com representantes da companhia na sede da Prefeitura. A principal pauta foi o crônico desabastecimento de água que atinge grande parte da população. Além disso, o gestor não deixou de abordar os danos causados às vias e calçadas por obras da empresa.
“Compreendemos e apoiamos a realização de qualquer serviço que seja necessário para a melhoria do abastecimento de nossa população. Mas a Compesa não pode sair por aí destruindo calçamento e calçadas e deixar os buracos lá, abertos, levando risco para as pessoas e prejuízos para a cidade”, disparou o prefeito.
Sobre a falta de água, Cabral citou o caso de famílias que vivem ao lado de um reservatório e, mesmo assim, sofrem com o problema. “Temos a barragem de Pirapama instalada no município e com uma capacidade de armazenamento de 61 milhões de metros cúbicos e as pessoas que moram ali do lado sofrem sem água nas torneiras. Isso é inadmissível”, criticou.
A reunião contou com a presença da diretora da Regional Metropolitana da Compesa, Isabelle de Souto Crasto; do diretor de Mercado e Parcerias, Ricardo Antônio Torres Rodrigues; além de representantes das áreas administrativa, comercial, de engenharia e saneamento. O vice-prefeito Jamerson Batera também esteve presente.
Com pouco mais de 216 mil habitantes e um parque industrial de grande porte, o Cabo de Santo Agostinho enfrenta problemas severos no abastecimento. Segundo a equipe do prefeito, a cidade lida com um calendário irregular de distribuição de água e um índice alarmante de perda da água captada – que chega a 65,56% devido a vazamentos e ligações clandestinas.
28/03/2025 às 11:36 – Por Andros Silva